O quê? Festa
de tiro rei do aniversário dos 56 anos de fundação da entidade associativista,
Sociedade Catarinense Esportiva dos Atiradores de Brüderthal, cujo inicio das atividades culturais foram
proclamadas e registradas em cartório, o estatuto social, em 18 de novembro de 1961.
Quando?
Aconteceu no sábado 18 de novembro, a partir das 18h e 30 minutos.
Local:
Rodovia Rudolfo Jahn, Município de Guaramirim (SC).
O que
aconteceu? Festa de tiro rei e rainha das seguintes majestades:
Marcio
Rosa, rei;
Victor
Jung, 1º cavalheiro;
Juliano Girola, 2º cavalheiro.
Anita Machado – rainha;
Elvira (Dona Toti) Friedmann Engelmann,
1ª princesa;
Magada Engelmann Litzemberg, 2ª
princesa.
O evento que se trata da manifestação do
patrimônio cultural do schützenverein foi concorrido, pois uma legião de
admiradores dessa festa compareceu para prestigiá-lo.
A animação foi a cargo da tocata Adler’s Band,
do Vale do Rio da Luz, Munícipio de Jaraguá do Sul (SC) cuja fama e prestigio
lhe cercam, pois os indicadores da música germânica são as suas referências em
defesa do patrimônio folclórico.
Para noite foi programada a
ritualística folclórica de busca das majestades, sessão de homenagem,
competições de tiro ao alvo, jantar típico, proclamação das novas majestades e baile social.
A diretoria da Sociedade Brüderthal,
através do Senhor Carlito Engelmann, presidente tem motivos para celebrar as conquistas
do associativismo, pois é referência no lazer social e cultural, quando se
trata da defesa do patrimônio do schutzenverein, uma manifestação trazida do
velho continente europeu e introduzida naquela comunidade, sendo ainda hoje,
preservadas as características fundamentais da expressão do folclore germânico.
Portanto, Guaramirim tem ainda
entidades associativistas na defesa do
patrimônio imaterial, cuja cidade ainda não possui um Sistema de
Cultura, para tratar de políticas públicas da defesa da identidade cultural do
município.
Nesta perspectiva, o território
guaramirense e aberto ao invasor para apropriar-se da memória e da história do
seu povo, pois o poder público não fez a lição de casa. Ou seja, não reuniu os
segmentos da sociedade, para construir as bases da preservação das referências
culturais – material e imaterial -, que é a identidade e os valores do
município.
Até quando o poder público vai se
furtar da sua responsabilidade de promover a memória e a história dos
munícipes?
Ademir Pfiffer – Historiador